Quantas vidas?
Quantos encontros e desencontros, caminhos e descaminhos? Lágrimas e saudades? Quantos momentos perdidos? Recuperados?
Quantas vidas já vivemos tentando refazer o que foi destruido? Por instantes, pequenos e fugazes, nos encontramos e entendemos que há muito ainda que ser reconstruido. Nestes pequenos instantes, como um refrigério, buscamos, olhos nos olhos, nos reconhecer, nos amar.
Um sorriso brota em nossos lábios como a lembrar de tempos lindos passados juntos. Como a saudade é linda e ao mesmo tempo dolorida.
Acordamos, muitas vezes, com uma alegria imensa no coração, com uma vontade enorme de cantar um amor que não sabemos explicar. É como que se estivéssemos amando o mundo inteiro. Este amor é tão grande, que parece não caber dentro de nós.
Quantas vidas ainda levaremos para nos encontrar?