Sinfonia da Vida
Nosso corpo é como um instrumento musical.
Nascemos como um instrumento genérico, podendo ser de qualquer tipo: sopro, corda ou percussão. Qualquer um que sejamos, não importando o tipo, seremos sempre instrumentos destinados a produzir sons. Temos o potencial de emitir sons, mas a geração destes, depende do instrumentista.
Quem é o instrumentista? Nossa alma, eterna aprendiz, que tem um instrumento poderoso. Porém deve primeiro definir o tipo, depois identificar o instrumento para só então fazer ensaios e tentar alguma melodia.
Emitir sons não é muito difícil, assim, logo muitos o estarão fazendo. Mas para obter notas musicais, é preciso afinar o instrumento e isto sempre pode ser feito por comparação ou com a ajuda de instrumentistas mais experientes. Dessa forma, em breve, todos estarão tocando suas melodias, orgulhosos pelo que conseguiram. Porém, cada um querendo impor a sua música e o seu instrumento, numa verdadeira desordem musical, comparando falsamente a capacidade dos instrumentos, pois sendo de vários tipos, cada um tem o seu valor.
O que está faltando então, se já se definiu o instrumento e o instrumentista o manipula com tanta perícia?
Está faltando o Regente. Embora Ele esteja sempre presente, muitos não O vêem, ou porque estão muito entretidos consigo mesmos, com a sua própria música, ou porque não estão bem localizados, não pecebendo Seus gestos.
Quando o instrumentista percebe O Mestre, ele, através de seu instrumento, segue o papel que lhe cabe na grande orquestra, contribuindo para que a melodia Divina, reproduza a parcela de cada um como um Todo.
Quando se encontra o Regente, com certeza, Ele solicitará a execução da parcela da Sua Partitura que cabe a cada um, para que as melodias individuais não se dispersem, mas contribuam para a grande sinfonia da vida, com ensaios diários e apresentações frequentes.