Liberdade

“Somos todos livres!”

Isso é o que a democracia afirma...

Mas na realidade, no aspecto social, somos sabedores que tudo tem seu preço, e que a tal liberdade gerará conseqüências, pois toda ação gera uma reação, portanto a liberdade sob esse prisma tem seus limites.

Então, somos todos livres?

Tenho para mim, que liberdade – o sentir-se livre-, é um estado interior.

Onde despidos de culpa, com a devida maturidade, conseguimos deitar nossas cabeças no travesseiro, sentindo um grande alívio, com a convicção de que, dia após dia, fizemos o melhor que se pode, por nós e pelos semelhantes.

A tal liberdade a que me refiro, só vem mesmo com o tempo, com a maturidade, seja de caráter ou de opiniões.

Na adolescência é difícil compreender e absorver o dito conceito, eis que algo crescente e construído diuturnamente!

É como ter asas para voar!

O passado já foi, e quando nos recordamos de nossa juventude, é interessante observar tamanha rigidez nos conceitos formulados na ocasião - Sentimo-nos donos da verdade e da razão!

Temos a mente fechada, e como prisioneiros de nós mesmos – Somos carrascos e juízes, nos sentenciando à própria morte espiritual!

Abra-se para o novo, abra sua mente, seus ouvidos – abra seus olhos!

Permita-se pensar de maneira diferente, experimente, pois isso será garantia de um renovar cotidiano, um amadurecimento sem limites.

Não veja e ouça apenas o que lhe convém, mas dê chance de entender o outro, seus motivos, razões disfarçadas, sua fragilidade.

Seja empático para com o mundo e seus seres viventes e inanimados. Todos têm razões, e neste liame, não existe certo nem errado, apenas a verdade de cada um.

Liberte-se!

Lara Winter
Enviado por Lara Winter em 14/09/2013
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