Um barco à deriva.
Sinto hemorragias de palavras e estórias, eu estou me sentindo ácida, incisiva. A sombra que o Sol projeta no edifício ao lado é um enorme barco à deriva...
Vejo as pessoas sonhando pelas ruas, projetando desejos pela cidade, e quando a noite vem e o dia acaba, os sonhos mergulham na marginalidade.
Não há deus, o cidadão estende a sua mão pra um deus que ele não conhece, pessoas precisam de alguém que se responsabilize por elas. Estão todos no mesmo barco, afundando.