O caminho do meio
O caminho do meio, por si só, não demonstra força, o caminho do meio como alternativa máxima demonstra sim conivência, complacência e insegurança. O caminho do meio pode ser o melhor quando racional e criticamente assim o acharmos, mas achar que o caminho do meio, a fuga de qualquer extremismo, será sempre o melhor caminho, é para mim de uma falácia absurda.
Não estou fazendo apologia dos estremos, ou do radicalismo, simples ou barato. Nenhuma democracia da maioria é digna por si só, vira ditadura falso democrática das maiorias. Digo tão somente que se esconder de decidir, sob a égide de que devemos procurar sempre o caminho do meio, significa apenas se omitir para não desagradar, e que este comportamento por si só não transforma nada, e em muitos casos chega a ser vergonhoso. Acordos, não significam buscar o caminho do meio, e sim aproveitar o que exista de melhor em cada um dos dois ou mais caminhos. Significa construir muitas vezes um novo caminho com as virtudes humanas dos outros. Ganhar-ganhar neste caso não significa eu ganhar algo e você ganhar outro algo, significa todos ganharem e se possível se verem livres de danos colaterais ou sofrimentos de percurso.
Existem pontos em que jamais podemos abrir mão, mesmo que possa parecer extremismo. Quando o que está em jogo é a dignidade humana, não há caminho do meio, haverá de ser o caminho da dignificação do humano, agora entre os muitos caminhos da dignificação humana, sim podemos até nos dar ao luxo de encontrar um caminho do meio, mas jamais poderemos dividir forças, ceder, ou se omitir apenas para ajustar, como por exemplo, se alguém acha que o estrupo pode ser algo bom, neste caso exagerado, o que ele merece é ser retirado do convívio social, da forma que for, até mesmo com a radicalidade de sua morte.
Alguns me acham radical, não sou radical, pelo contrário, sou aberto a quaisquer pontos de vista, estou sempre disposto a repensar meus pontos, defenderei que todos possam expressar livremente suas opiniões, mas jamais permitirei que possam livremente praticar muitas de suas opiniões, não tenho dogmas quaisquer, mas não abro mão de algumas coisas, e nestas sou radical com todo prazer, quando o que está em jogo é a dignidade social humana, a felicidade de crianças, ou a inclusão social. Agora entre os possíveis caminhos para o alcance destes fatos, estou aberto a busca de consenso, posso ceder sem problemas, mas jamais fazer eleição ou troca.
Durante muito tempo acreditei que o ponto de equilíbrio vital sempre estivesse no meio, que o ponto equilibrante significasse equilibrar os interesses, me esquecia, abertamente, de que ações e comportamentos diferentes possuem diferentes pesos para a dignificação ou destruição da dignidade humana, assim o equilíbrio quase nunca estará no meio. Mas não é somente isto, existem atitudes, comportamentos e ações que por si só desqualificam a dignidade humana, assim estes devem ser terminantemente rejeitados, e não existe como aceita-los, contra qualquer outra compensação, por melhor que seja.
Mas quem disse que viver era simples e fácil. Cada ato não pode ser mensurado por si só, como se tivessem valores absolutos, devem ser valorados quanto ao seu alcance final. Como exemplo, é obvio que matar, em análise simples, é errado e desqualifica a dignidade humana, porem matar um terrorista pronto para explodir uma bomba em uma escola, ou um matar um estuprador prestes a estuprar uma criança é perfeitamente aceitável, eu diria com meu ponto de vista até louvável. Um terrorista que na defesa de sua causa, expõem pessoas a risco, sem ataque direto, merece o peso de sua morte. Assim cada ato não carrega valor absoluto nenhum, e sim o valor final de seu alcance. Fui radical, mas é nos extremos que podemos medir melhor quem somos nós e o como interpretamos os valores.
Se for por isto que alguns me qualificam como radical, então sou radical sim, mas na certeza de que sempre estarei aberto a repensar meus valores, uma vez que ninguém consegue viver livre deles, assim precisamos ter cuidados com eles.
O caminho do meio, por si só, não demonstra força, o caminho do meio como alternativa máxima demonstra sim conivência, complacência e insegurança. O caminho do meio pode ser o melhor quando racional e criticamente assim o acharmos, mas achar que o caminho do meio, a fuga de qualquer extremismo, será sempre o melhor caminho, é para mim de uma falácia absurda.
Não estou fazendo apologia dos estremos, ou do radicalismo, simples ou barato. Nenhuma democracia da maioria é digna por si só, vira ditadura falso democrática das maiorias. Digo tão somente que se esconder de decidir, sob a égide de que devemos procurar sempre o caminho do meio, significa apenas se omitir para não desagradar, e que este comportamento por si só não transforma nada, e em muitos casos chega a ser vergonhoso. Acordos, não significam buscar o caminho do meio, e sim aproveitar o que exista de melhor em cada um dos dois ou mais caminhos. Significa construir muitas vezes um novo caminho com as virtudes humanas dos outros. Ganhar-ganhar neste caso não significa eu ganhar algo e você ganhar outro algo, significa todos ganharem e se possível se verem livres de danos colaterais ou sofrimentos de percurso.
Existem pontos em que jamais podemos abrir mão, mesmo que possa parecer extremismo. Quando o que está em jogo é a dignidade humana, não há caminho do meio, haverá de ser o caminho da dignificação do humano, agora entre os muitos caminhos da dignificação humana, sim podemos até nos dar ao luxo de encontrar um caminho do meio, mas jamais poderemos dividir forças, ceder, ou se omitir apenas para ajustar, como por exemplo, se alguém acha que o estrupo pode ser algo bom, neste caso exagerado, o que ele merece é ser retirado do convívio social, da forma que for, até mesmo com a radicalidade de sua morte.
Alguns me acham radical, não sou radical, pelo contrário, sou aberto a quaisquer pontos de vista, estou sempre disposto a repensar meus pontos, defenderei que todos possam expressar livremente suas opiniões, mas jamais permitirei que possam livremente praticar muitas de suas opiniões, não tenho dogmas quaisquer, mas não abro mão de algumas coisas, e nestas sou radical com todo prazer, quando o que está em jogo é a dignidade social humana, a felicidade de crianças, ou a inclusão social. Agora entre os possíveis caminhos para o alcance destes fatos, estou aberto a busca de consenso, posso ceder sem problemas, mas jamais fazer eleição ou troca.
Durante muito tempo acreditei que o ponto de equilíbrio vital sempre estivesse no meio, que o ponto equilibrante significasse equilibrar os interesses, me esquecia, abertamente, de que ações e comportamentos diferentes possuem diferentes pesos para a dignificação ou destruição da dignidade humana, assim o equilíbrio quase nunca estará no meio. Mas não é somente isto, existem atitudes, comportamentos e ações que por si só desqualificam a dignidade humana, assim estes devem ser terminantemente rejeitados, e não existe como aceita-los, contra qualquer outra compensação, por melhor que seja.
Mas quem disse que viver era simples e fácil. Cada ato não pode ser mensurado por si só, como se tivessem valores absolutos, devem ser valorados quanto ao seu alcance final. Como exemplo, é obvio que matar, em análise simples, é errado e desqualifica a dignidade humana, porem matar um terrorista pronto para explodir uma bomba em uma escola, ou um matar um estuprador prestes a estuprar uma criança é perfeitamente aceitável, eu diria com meu ponto de vista até louvável. Um terrorista que na defesa de sua causa, expõem pessoas a risco, sem ataque direto, merece o peso de sua morte. Assim cada ato não carrega valor absoluto nenhum, e sim o valor final de seu alcance. Fui radical, mas é nos extremos que podemos medir melhor quem somos nós e o como interpretamos os valores.
Se for por isto que alguns me qualificam como radical, então sou radical sim, mas na certeza de que sempre estarei aberto a repensar meus valores, uma vez que ninguém consegue viver livre deles, assim precisamos ter cuidados com eles.