QUER PENSAR COMIGO?
O ser humano social tem a necessidade de ser controlado, para se sentir no controle, transferido a responsabilidade de suas necessidades, ações e reações para as instituições legais e ilegais que o representam, como forma de encontrar equilíbrio pessoal, e isenção de culpabilidade pelos seus atos de conduta que são preestabelecidos por estas instituições, quando não se sente mais representado por estás instituições se rebela sozinho ou em grupo, na busca de uma nova instituição que fomente temporariamente suas necessidades, mas o que não conseguem reconhecer é que esse modelo está falido há milênios, apesar de se transmutar com frequência na tentativa inútil de conseguir ser um padrão definitivo, pois as regras que constituem uma instituição são divergentes da outra, seja na formulação dos ideais, seja na aplicabilidade destes, e cada ser social se ver, e quer ser representado por várias instituições, gerando um conflito interno e pessoal, e desencadeando conflitos externos e sociais, a falência não está na legitimação da hipercomplexa pluralidade individual, ou social, mas no devaneio, e irresponsabilidade de legitima-las através das instituições, não pela busca da liberdade de expressão, mas de ser reacionário a outras instituições, o ser humano vive numa era além de sua compreensão, regido pela globalização, migrações, miscigenação, sistemas informatizados de comunicação, que interligam pessoas que não se reconhecem pertencentes a uma única espécie humana, mas que buscam a supremacia do que chamam de raça e cultura sobre a outra, inviabilizando assim a harmonia social.