Velha inocência

Você para e pensa “Como as pessoas tem coragem de fazer isso?” e se depara com um monte de pensamentos abstratos e vagos dizendo o que você deveria ter feito. Entender o homem tem sido meu maior desafio, aliás, somos tão imprevisíveis que nós mesmos não temos ideias do que seguir. Receio que a crise do homem com ele mesmo está no temido encontro na natureza. Não digo de sexualidade, mas sim da metamorfose de filosofia que o homem passa ao decorrer da vida.

Todas as lembranças criadas fazem parte do amadurecimento humano e da condição vital de cada um de nós, o grande problema é que invés de navegarmos em conhecimento, perdemos nosso tempo navegando na internet. Eu sinto falta daqueles devaneios, daqueles momentos em que eu me achava no mundo e o mundo me encontrava, aquela velha inocência de um final feliz, de uma boa história pra cantar ou se não aqueles momentos infantis que passara com meus amigos, mas em meio a tantas crises cotidianas, toda essa fantasia ficou para trás e chegou a hora de acordar!

Quando digo “velha inocência”, não digo que o homem está corrompido, mas sim, que ele está corrompendo seus preceitos para encher suas mentes de coisas inúteis. Se viemos com um propósito para o mundo, o objetivo é crescer, e não alienar. Nada do que eu escrevo pode parecer ter sentido para quem lê de fora, mas para mim, são várias ideias reunidas formando um aglomerado de palavras e pensamentos nostálgicos.

Carolina Esteves K
Enviado por Carolina Esteves K em 06/09/2013
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