No meu paralelo

Ainda não coloquei em palavras porque nelas não cabe enorme que são meus pensamentos. Queria eu capacidade para ser capaz de jogar em palavras algo assim, tão simples de compreender quando estou imersa no paralelo da humanidade. Isso mesmo! Paralelo. Tal sentimento, a felicidade, é tão simples no paralelo que não sinto necessidade de escrevê-las. Talvez por isso só rabisco o drama. Falta luz aqui, na humanidade. Ouvi algumas vezes que sou doida em pensar que poderei, um dia, alcançar a felicidade acreditando que essa seja possibilitada pela minha loucura paralela. Acontece que no meu paralelo, simplesmente não se consegue alcançar seu oposto. Nem mesmo existe um nome para o antônimo do que sentimos. Sempre felicidade! Não a largamos. Alargamos somente a boca, ao senti-la como mantra. Rebelde som inundaste mente, lá no paralelo, mentindo o antônimo e transformando-o em falsa felicidade. A simples felicidade. Qual me faz crer que exista, mesmo sabendo que na humanidade não há e que até no meu paralelo ela é só um sinônimo do antônimo. É farsa. Como eu sou agora. Queria rabiscar alegria, antes de vir o drama. No meu paralelo o ar colore o coração e os músculos se contraem fazendo com que os lábios revelem a alegria. No meu paralelo vivemos sabendo que viver é o real em viver; simples e saudável é rir; saber que podemos ir e vir sem ter que nos diluir; absorver o mundo, a natureza e a pureza, como o tal mantra; saber o que devemos saber e fazer o que devemos fazer. Afinal, qual o problema de querermos viver? Não é isso que estou fazendo aqui? Vivendo? E por que não posso viver no paralelo? Por que não? No paralelo descobri que não se precisa ideologias. É só viver e ser. Paralelamente se deve crescer. Acreditar que o mundo um dia vai gostar de ser. Alegremente viver.

Luíza Oliveira
Enviado por Luíza Oliveira em 05/09/2013
Reeditado em 01/09/2014
Código do texto: T4468528
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