Do Âmago ao Escárnio
Porque tortura-me o pensamento
A angústia fria do improvável.
Do profundo âmago que me faço
A algoz e inflamável
Delirante impaciência de minha mente.
Semente cósmica de meu escárnio.
Do meu pudrido conceito do incosciente,
Na minha ausênte lucidez pura.
Onde tortura-me, fere e mata.
Todas as alegrias acumuladas
Dessa insensatez eterna que me preenche.