Às quatro horas da manhã...
Deixei meus sentimentos em cima da mesa... Minhas emoções a mostra... Ao bel prazer do toque soturno de um tal destino que para mim não passa de um nauseabundo errante a pedir esmola de porta em porta... de corpo em corpo... Abri as portinholas das gaiolas onde preso deixava minha fé... Meu amor... Meu ódio... Enfim os sentimentos que cantarolavam só para mim na janela de meus olhos... No amanhecer de um sorriso , nascido na boca de quem amava....O primeiro gole da cristalina água que saciava minha sede vinha do suor do corpo dela... E na minha dúvida montada... Montada de pequenos grãos de areia de certezas levada e trazida pelas ondas que molhavam as asas de minha liberdade presa...Do corpo dela...