Substância...
Substância de todas as substâncias...
A simbiose das cosas me equilibra.
Qual sombra que do objeto se faz presente
E na ausência da luz... Desfaz-se!
Queria ser a alma dos movimentos retóricos...
Sinto-me o ilógico... Quando no silêncio choro
Lágrimas mudas, gritantes
Que falam de angustias tantas
Que brotam das entrâncias... Dos recônditos
Onde habitam meus sonhos de outrora...
Inanimados agora... Sem brilho...
Mórbidos no âmbito do agora
Sem glorias...
Substância de todas as substâncias...
Alegria da minha coexistência com a desilusão
Feixe de luz que reflete em sombras...
No branco da parede do meu quarto...
Vislumbrando a distância
A minha tumultuada alma
Trocando relação com a dor,
Simbiótica no exercício do aprender...
Substância sou... Estou!
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