Pai
Teu olhos, não lembro.
Dói o esforço de lembrar qualquer detalhe.
Sei que lembra os meus, sou aquela menininha, não é?
Para, por favor!
Não me faça ver tudo isso novamente, olha pra mim!
Eu nunca entendi isso, sabe?
Você nunca me explicou o porque,
Não te culpo, nunca me fizeste mal.
Eu calada, fui obrigada a aceitar.
Ah, a formiguinha...
Fico sorrindo só, ao lembrar.
Será que valeu a pena, meu bem?
Sinto saudades.
Pai, Eu tenho medo.