Um Conto

Mas um dia que vejo as estrelas

E a solidão na luz do dia

Prende a voz na triste agonia

Soterra os desejos sem simetria

Conta as lágrimas no pensamento

As lembranças de verdades ocultas

Fazem a realidade virar um conto

Junto aos pontos do mapa da vida

Pra saber o que vem depois do hoje

Tenta encontrar as respostas nos sonhos

Porque fala as palavras

Que não são ouvidas nunca

No muro da sabedoria antiga

Encontrar uma barreira invisível

É dar razão pro tempo que se perdeu

O santo que enxergar o mal

Que rasga a carne do seu próprio ser

Pra evitar sofrer em vão

Acha que cada passo não fica marcado

E seu sangue está mudado

Parece escuro como a noite mais negra

Uma sombra vazia sem vida

Só querendo um pouco mais de tempo

Fecha os olhos e ouve um som familiar

É o seu próprio eu que chama seu nome

Uma alma dividida em muitas

E cada pedaço se une em um

Quando monta o que não se pode ver

O agora se transforma em partes

Que são perdidas com o vento

Mandadas para um mundo distante

Que você não pode mais ver

kdu
Enviado por kdu em 02/09/2013
Código do texto: T4463198
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