Um Conto
Mas um dia que vejo as estrelas
E a solidão na luz do dia
Prende a voz na triste agonia
Soterra os desejos sem simetria
Conta as lágrimas no pensamento
As lembranças de verdades ocultas
Fazem a realidade virar um conto
Junto aos pontos do mapa da vida
Pra saber o que vem depois do hoje
Tenta encontrar as respostas nos sonhos
Porque fala as palavras
Que não são ouvidas nunca
No muro da sabedoria antiga
Encontrar uma barreira invisível
É dar razão pro tempo que se perdeu
O santo que enxergar o mal
Que rasga a carne do seu próprio ser
Pra evitar sofrer em vão
Acha que cada passo não fica marcado
E seu sangue está mudado
Parece escuro como a noite mais negra
Uma sombra vazia sem vida
Só querendo um pouco mais de tempo
Fecha os olhos e ouve um som familiar
É o seu próprio eu que chama seu nome
Uma alma dividida em muitas
E cada pedaço se une em um
Quando monta o que não se pode ver
O agora se transforma em partes
Que são perdidas com o vento
Mandadas para um mundo distante
Que você não pode mais ver