Abismo e tempestade
Minha doçura não pode depender do que me tens oferecido.
Se me dás de beber do amargo, cabe a mim torná-lo em mel e devolver-te em forma de perdão e compreensão...Não posso sucumbir ao abismo da tua falta de cuidado para comigo. Agora importa é sobreviver e planar acima dos penhascos e além das tempestades.
Porque penhascos e abismos me atraem desde sempre e, diante das dificuldades, como águia plano nas alturas, num voo solitário e indagador.