Escrevo, escrevo, escrevo!
Nesse labirinto

Do engenhoso tempo
Onde as sílabas e palavras
Formam pirâmides de olhares
Entremeando-se entre si
Sob a égide

De um pretencioso saber
Onde tudo tem seu lugar...
Mas agora
Esse movimento
Chamado Esquizoanálise
Estremeceu as linhas

Mesclando-as como baralhos
Ah! E as letras escorreram
Com o suor de meus dedos
Como as caudalosas lágrimas
No rio da libertação
E assim, já não importa
A busca de caminhos certeiros
De “tábuas de salvação”
Quero mais...
Viver, viver, viver!
As chuvas e sóis inteiros
Como um reflexo de mim mesma
Sem o peso de qualquer certeza
Bem aqui:
Ao alcance de nossas mãos!

 
Foca
Enviado por Foca em 31/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
Código do texto: T4460594
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