Os índigos e cristais assim como os portadores de TDA e TDAH têm sido verdadeiros desafios para pais e educadores na atual cotidianidade.
Cabe aos pais, principalmente, modificarem sua visão de mundo, alargar os horizontes cognitivos e afetivos, estimulando ressonâncias morais, emocionais e espirituais de alto nível no ambiente familiar, através de uma pedagogia sistêmica lastreada na cartilha do Evangelho. [Esses seres especiais até podem ter seus critérios estranhos a nós acerca do que é certo e do que errado. Podem achar ridículos nossos mores e folkways tradicionais e nossos métodos de conhecimento e de educação, mas estão subordinados às mesmas leis universais de convivência social, que aqui na Terra foram reduzidas no Evangelho. As etiquetas terrenais são frutos das culturas. A ética crística é divina, portanto universal.]
 
Percebendo essas nuances comportamentais e de expectativas de ser e de dever-ser, os pais contribuirão essencialmente com a formação do caráter produtivo dos seus filhos, que são também os filhos da nova era, que têm na casa dos pais sua primeira estação preparatória para o cumprimento das suas missões terrenais. Se houver falha irremediável nesse processo formacional doméstico, os filhos índigos e cristais, bem como aqueles portadores de TDA, TDAH ou os chamados tradicionalmente de superdotados, poderão transformar-se em adultos-problemas, se não tiverem um suporte espiritual robusto. Podem até manter uma inteligência acima da média, mas devotar-se-ão ao mal ou no mínimo aos maus modos incorrigíveis. Os índigos e cristais passarão a ter uma aura fina e sem luz, ou seja, se desindigarão e se descristalinizarão.
Os pais não podem mais ser apenas clássicos pais educadores-amestradores, que preparam seres fortes e saudáveis para dar em sacrifício ao velho sistema leviatânico sanguessuga, hedonogênico e conscienciofágico e que embrutece os sentimentos, afasta de missões nobres ou nobilitantes e letargiciza a sensibilidade espiritual.
Os pais têm que se esforçar diuturnamente para serem educadores-iluminadores, usando como recurso didático elementar o diálogo esclarecedor, o uso da linguagem sempre sadia, calma e sensata, a prática do estudo do evangelho, o exercício da oração diuturna, a alimentação saudável e o mais natural possível, o cultivo da música instrumental que eleva os sentimentos, a leitura de textos nobres e estimulantes ao raciocínio afetivo, as brincadeiras interativas e instrutivas, o respeito e o amparo aos familiares idosos ou doentes, os encontros confraternativos entre parentes, visita a necessitados em hospitais, orfanatos, casas de assistência, o cuidado com as plantas e com os animais e outros hábitos cristicizadores.
Naturalmente, as técnicas de abordagens e níveis de linguagem devem ser adequadas à capacidade de compreensão de cada criança. Mas certas verdades devem ser transmitidas, ainda que precocemente. A base cognitiva seja montada em casa, senão ela será montada nas ruas, quase nunca adequadamente.
 
Crianças são futuros adultos, ainda com pouco tempo de vida no planeta. Ainda não formaram completamente seu arcabouço de raciocínio e afetividade, o que já ensaiam, entretanto, através da imaginação, das brincadeiras, dos sonhos, dos jogos, do carinho e dos ensinamentos que recebe. Porém, as crianças da atual geração humanitária, em grande parte, já têm capacidade de fazer ilações surpreendentes acerca dos fatos sociais e familiares. Muitas vezes têm afiadas formas de raciocínio rápido e aprendem desde cedo a usar algumas estratégias de convencimento, principalmente através da insistência ou dos argumentos persuasivos.
Essa mesma estratégia é habilmente utilizada pelo marketing imperativo, que teledita aos pequerruchos como devem insistir com seus pais para que estes comprem suas guloseimas e brinquedos. Assim, elas já são pré-educadas midiaticamente para se tornarem futuros shopólatras e consumidores inconscientes de drogas sociais (musicaína, alcoolina, nicotina e outras inas). As crianças índigo e cristal, particularmente, podem perder facilmente suas luminosidades aurais, se se enveredarem pelas intoxicações mundanais imperantes em todos os círculos de consumo.
Há uma frase atribuída a Paulo Freire, de que “nada é esterilizado neste mundo”. Se ele disse isso naquele tempo, imagine o que ele diria agora! A questão maior nem é a sanha lucrólata do capitalismo selvagem e voraz. A questão maior é que quase tudo no marketing comercial tem sido montado para desviar a atenção das pessoas humanas do que é essencial na vida e em particular na vida terráquea transicional. Em razão disso, grandes talentos missionais, como os índigos e cristais, estão se perdendo, se degenerando, se destruindo, por falta de referências, de habituação sólida em cima de valores morais crísticos desde o berço.
Por isso, urge tratar de vez em quando a criança também como se fosse um adulto, com as devidas adaptações de linguagem, para tentar contrabalançar as investidas do marketing comercial e ideológico. É melhor “traumatizar” a doce criança com essa educação pré-adultizante assistida e direcionada, do que vê-la se tornar um amargo adulto cheio de problemas, por ausência de um bom primário familiar quanto às regras do jogo moral, emocional e social. Independentemente da forma de governo de cada família-estado, sai bem mais em conta o petiz amadurecer precocemente, no carbureto da boa estufa familiar, do que amadurecer sob o sol causticante da estrada afora, cheia de lobos. E os discursos ético, filosófico, psicológico e econômico, em qualquer padrão de linguagem que se possa entender, combinados com o exemplo e o exercício diuturno da interafetividade, são os melhores combustíveis da estufa. Mas a ênfase formacional das mentes infantis ainda é o ambiente saudável e o mais protegido possível de mazelas mundanais, para que os petizes vivam o mais saudavelmente sua infância no presente, com todos os sonhos, brincadeiras, educação básica e imaginações a que têm direito. O resto, elas saberão o que fazer quando crescerem.
Com uma educação abrangente e sólida, baseada na moralidade crística, os pais acabam fazendo parte das plêiades de luminares da nova Terra. Acabam também, de alguma forma, se indigando e se cristalinizando, consequentemente transformando o lar em uma célula construtora do bem e da verdadeira cidadania. Reencontram, assim, um novo sentido para a vida em família, independentemente se seus filhos são índigos, indignados, cristais ou apenas quebradores de cristais.
Os petizes da transição são cartas vivas que Jesus tem remetido aos pais e/ou responsáveis diretos, com o pedido pessoal de que eles sejam bem cuidados em todos os sentidos, para bem exercerem suas missões transformacionais futuras. Cuidemos de não desapontar o Remetente Divino, a quem todos devemos favores.  Sejam quem for, eles estão aqui para cumprir metas. E há muitas novas metas para todos durante as atuais grandes transições física e moral, principalmente, a meta de colaborar com o Cristo na cristalinização da própria Terra. [Outra meta especial que eles têm é a de educar seus pais, responsáveis, professores e demais tutores a educá-los. Como assim?! Sim, como eles não são fáceis de educar pelos velhos métodos inibidores, castradores e repressores, então eles acabam desafiando e estimulando os seus educadores a se educarem no campo da paciência, da inteligência emocional, da maturidade espiritual e do próprio conhecimento acerca dos fenômenos índigo e cristal, ainda que no carbureto da necessidade premente. Esses valores, os educadores domésticos e profissionais devem aprender, testar, estagiar e exemplificar diante de seus educandos, para poder convencê-los a aprender também as mesmas lições. Em resumo, todo mundo ganha. E a base da sociedade transicional também é a família. A eficácia da passagem do ciclo moral do planeta depende preponderantemente da educação doméstica, a partir de cada casa, quer seja uma mansão de luxo, quer seja uma palafita de tábuas.]
 
 
Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 27/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
Código do texto: T4454852
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