Um amor virtual 2° e 3° capítulos

Ana insistiu em saber o porquê do impossível e ele sempre se negando a responder.

Ela não sabia o que aconteceria nos próximos minutos da sua vida, então resolveu apostar quase tudo em um relacionamento a distancia... Totalmente diferente de tudo que vivera em toda sua vida.

A amizade implicava respeito mútuo, compartilhar de ideias e princípios, ou de pelo menos a existência de metas em comum.

Farta da mesmice que cercava os seus dias investiu em si mesmo e entregou-se a esse amor virtual totalmente proibido.

Coitada, mal sabia o que a esperava, mas no momento preferiu tapar os olhos para a realidade e sonhar de olhos abertos, com ele...

Ela mal dormiu a noite passada, a mais longa de todas, no entanto do outro lado, ele também... Embora o fuso horário fosse diferentes ambos não conseguiram esperar que amanhecesse para se falarem de novo, mas era cedo e tarde para teclar ou conectar-se.

O tic TAC do relógio tanto de um como do outro era enlouquecedor e não havia outra alternativa a não ser esperar, afinal a distancia era tamanha, pois ele estava do outro lado, não só da tela, mas, do mundo...

3° Cap.

Ambos sem saber como começou e por que continuou quando deveria ter parado na primeira vez em que ele disse a palavra mágica, “não posso” e por força do destino o amor começou ali, naquele exato momento.Ela não se importava se ao vivo ele fosse alto ou anão, feio ou bonitão ou que tivesse algum tipo de deficiência, ainda que ele não tivesse as duas pernas o amaria, mas um ponto de interrogação invadiu seus pensamentos, e se ele fosse volúvel, ainda sim não tinha dúvidas que era ele o homem que a fazia suspirar pelos cantos da casa e no trabalho não era diferente.Sua espontânea alegria deixava suspeita de que algo de bom acontecera em sua vida.

A distancia gélida é a reserva na resposta não os detiveram de fato, dadas às circunstâncias, eram esperadas, era melhor encarar a situação, na verdade, nem queria sentir, mas era incapaz de resistir á tentação perigosa que ele representava. Mas ninguém se quer imaginava como poderia uma foto, uma simples foto atrás de uma tela, sem voz bagunçar tanto a cabeça de uma mulher.Vivida, linda e que nunca acreditara em contos de fadas.

Mas um poeta já dizia que “O coração tem razão, que a própria razão desconhece”.

No momento, a única certeza que tinha era que não conseguiria dormir ate acertarem as diferenças que nunca eram esclarecidas, ou jamais vistas.

Mayala Morenna
Enviado por Mayala Morenna em 27/08/2013
Código do texto: T4454730
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