Bem vindo
Benvindo ao sanatório, mandatos suicidas que nos destroem e nos levam a estação dos abismos. Belezas perdidas, insanidades humanas, ao sul do inferno, a nordeste do céu, no topo do falso purgatório, dentro de mim, próximo ao eu que somos, assim iludidos construímos nossa massa falida de humanidade. Acredite, você pode estar mascarado, todos podemos estar, eu estou, mas sendo a mascara que me faz desumano, abandono o mundo, a sorte daqueles que sequer sabem das mascaras que lhes cobrem a existência. Por isto não valho uma letra do que escrevo. Irmãos morrem de fome e do abandono sem que meu sangue suba á fonte, da fonte da coragem, da ousadia de tentar, da vanguarda de transformar.
Janelas que se abrem ao som de sinos, apenas para que nos iludamos um pouco mais, de que basta esperar, de que basta pedir, de que basta implorar, de que basta viver na esperança de que por detrás da porta não esteja a fome que maltrata a vida e a alma vivente de muitos.
Benvindo ao sanatório, mandatos suicidas que nos destroem e nos levam a estação dos abismos. Belezas perdidas, insanidades humanas, ao sul do inferno, a nordeste do céu, no topo do falso purgatório, dentro de mim, próximo ao eu que somos, assim iludidos construímos nossa massa falida de humanidade. Acredite, você pode estar mascarado, todos podemos estar, eu estou, mas sendo a mascara que me faz desumano, abandono o mundo, a sorte daqueles que sequer sabem das mascaras que lhes cobrem a existência. Por isto não valho uma letra do que escrevo. Irmãos morrem de fome e do abandono sem que meu sangue suba á fonte, da fonte da coragem, da ousadia de tentar, da vanguarda de transformar.
Janelas que se abrem ao som de sinos, apenas para que nos iludamos um pouco mais, de que basta esperar, de que basta pedir, de que basta implorar, de que basta viver na esperança de que por detrás da porta não esteja a fome que maltrata a vida e a alma vivente de muitos.