Lua cheia
Ah, que bela noite! Cá estou novamente, buscando palavras para expressar a grandeza e magnitude da minha visão.
Sentada no banco da praça, na rua silenciosa, onde escuta-se somente os grilos, inclino minha cabeça em direção a lua.
Nossa, que luar!
O céu limpo, sem nenhuma estrela a brilhar, apenas nuvens ao redor da tão admirada lua.
Quanta beleza! Pergunto-me se não é uma pintura em tela, entretanto, é real!
Deparo-me com esta cena, e meu coração arde em uma mistura de sentimentos. Alegria e saudade invade minh'alma.
Percebo que gostaria de partilhar deste momento; que não gostaria de estar sozinha.
Olho novamente para a lua, e percebo que as nuvens já se foram. Ela está lá, sozinha a brilhar.
E então, sou invadida de memórias. Memórias estas que me fazem sorrir.
Lembro-me que não dependo da presença física, mas que preciso recordar-me apenas. Pois é na recordação que concretiza o verdadeiro sentido da importância do outro.