AS OLIVEIRAS

...acompanhei todos que podia

e tive a mesma sensação

era "necessidade"!

estranha porque fazia parte deles.

Desejei outra metáfora

fora aquelas que sabiam

porque faziam existir todos os dias

e todos os dias era como um outro dia.

Fui pensar...

noites a finco

sol que vinha escrever calor

nas minhas visões

de outro modo, outra maneira.

Desci de dentro da alma

para então buscar semelhanças.

Não vi.

Tensão batia forte pulsava ...

Extensões que não tinham fim!

Fim , sim, fim quando algo fica completo.

Me seguiam porque não acreditavam

e acreditavam que me seguiam

por um motivo que queriam que existisse.

"Soprava um vento morno

das tardes infantis ao redor de todos"

Comentei com todos, mas não o que queriam saber...

Do alto não me sentia bem, ao ver e não me ouvir.

O que sabiam faziam existir

Como ver o horizonte

montar a mesma regra

na perdição de apontar o nome do "obscuro"

clarear , como aurora no faz-de-conta

do que sempre estava ali....mas sem nome.

Essa manta envolvente.

A mãe que nunca morre.

Amamentar ...postergar futuro.

O que havia era carnal sem amor...

Descobri o amor !

Enviei a carta....

um dia ela será aberta por alguém

que quer o "mesmo"

e meu nome será a "paz das superfícies"...