Ser ou ser sendo eis questão.

Estamos num mundo das marcas, referencias materiais que muitas vezes são rótulos de vivencias compartilhados em grupos por interesses diversos, mas que quase sempre são transversalmente atingidas pela ideia de capital.

Cada passo dado nessa trilha já o foi pensa elaborado e preparado, por outro maior que nós, mas não aquele do livre arbítrio mas um outro manipulador, que também conhece nossos desejos e aspirações e se utiliza disso, para nos fazer lhe pagar por tanto.

E pagamos, pagamos é chegado um determinado momento do percurso humano que tudo e todas as circunstâncias, do nascer ao ocaso, passam por aquela transversalidade de compra e venda, e pela fantasia do embelezamento de tudo o que é vendido, do berço ao caixão.

Ah já ia esquecendo, aparentemente mas sem fantasias, aquele homem tem um que de sentir-se e pensar por si, independente das relações envolvidas por aquela transversalidade, algo meio que transcendental que o leva a uma região inóspita e deserta onde lá ele se sente mais puro, pelo menos se senti.

Ali sentado numa pedra, em baixo de uma árvore se depara, com as relações mais primitivas do cosmo em sim e lá fora em ordem natural. E vai sendo ou tendo um primeiro contato mesmo que insubstancial e por vezes pífio, fininho como uma fumaça que consegue escapar em um buraco feito por uma agulha. Mais meio que por fachos relampejantes sente-se ser, e se, sem, do, sendo, pronto, voltei. Eis a questão!

Parcélio
Enviado por Parcélio em 17/08/2013
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