Equilibrando os múltiplos eus

O bebê recém-nascido, isento de personificação, psicanaliticamente falando, experimenta o primeiro prazer de alimentar-se no seio de sua mãe.Em seguida, sente o primeiro incômodo: a fome.O intervalo temporal entre a sua necessidade e a sua satisfação inicia a busca incessante pela busca do preenchimento de seus mais variados afãs.

Para a alimentação plena deste vazio, é necessário viver equilibradamente os múltiplos eus.A agonia do eu pode levar à exageros.O workaholic, por exemplo, busca a satisfação em um único prato: o trabalho - todos os seus esforços estão reunidos em somente uma faceta de seu ser, provocando uma anemia espiritual.A mente, sobrecarregada de somente um tipo de vitamina, torna-se carente de outros tipos de incentivo.

Somos seres multifacetados: subdividimos nossa existência nos âmbitos familiar, estudantil, pessoal, familiar, amoroso, e muitos outros.Aqueles que desarmonizam a sua dedicação a todos estes ângulos estão inclinados à sensação de vazio, muitas vezes incompreensível.

Priorizar determinadas facetas pessoais pode ser uma estratégia para a conquista de objetivos específicos, mas negligenciar certos campos internos representa um prejuízo, em muitos casos, irreversível.

Hoje, desafie-se a equilibrar todas as suas facetas, reprimindo a supremacia de uma ou algumas áreas em detrimento de outras.A alma, assim como o corpo, é um sistema complexo que deve ser devidamente nutrido, em todos os seus órgãos e sistemas.Se isto não ocorre, ela padece.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 11/08/2013
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