O valor da simplicidade

Muitas crianças, especialmente em condições de escassez de alternativas de diversão, cultivam o hábito de brincar em caixas e construir outras brincadeiras a partir de elementos banais.Estas lembranças, com o passar do tempo, tornam-se doces e ternas, ao passo que aquelas que dispunham de inúmeras opções de lazer guardam a memória do período de consumo, de uma mecanicista e isenta do exercício da criatividade.

Muita sabedoria é contida nesta capacidade infantil de ser feliz com os únicos recirsos de que dispõe: a alegria da simplicidade.Aqueles que são providos do dom de encontrar a felicidade nas miudezas da própria existência, guardam a eterna disponibilidade para este sentimento, pois sua manifestação não é exigente, é fluida, fácil.

Relacionamentos humanos dependentes de artifícios sucumbem ao fracasso, pois, na ausência das condições ideais, ruem. Se os conflitos são escancarados Se nos momentos de dificuldade surgem conflitos, e não o reforço da união, trata-se de uma relação vazia, intrinsecamente condicionado às condições positivas.

As pessoas simples adequam-se a qualquer circunstância, encontram a felicidade na aridez, apresentam contato simples, sem barreiras, sem meandros.A simplicidadeestá intimamente ligada à absorção real do sentir: o mais ínfimo motivo causa prazer.É a riqueza da alma.

Hoje, desafie-se a encontrar a felicidade na escassez.Só quando este exercício for possível, a nova postura é possível.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 11/08/2013
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