O medo vem do nada e me domina...
Fecho os olhos, cerro os punhos cheios de nada.
Nado águas revoltas e rasas com minhas braçadas
Mergulho profundo no enfrentamento dos medos...
E sinto a força emergir a desvendar meus segredos
Na mais desvairada confiança em superar, reagir.
Procuro verdades, encontro abismos,
vazios que não acredito ser.
Reencontro a proeza de reviver...
Ao recobrir e tecer o manto de bem querer.
Concordo: Alguns medos são mecanismos de defesa.
Que nos avisam da nossa falível humanidade.
Outros são atormentadores, obscuros, indefiníveis
e deles nem conseguimos fugir.
Esses são tremendos e angustiantes porque labirínticos.
O medo vem do nada e me domina.
E luto e labuto astuto venço o oculto.
São predispostos desde longe, incutidos em todos,
gravados em mim.
Ofusco as nuvens com a plumagem dos lindos sonhos.
Dói-me, o medo de mim mesma.
Mas, não me entrego ao abandono da inércia e da apatia.
Todos os outros são severos, sufocantes, primitivos.
Primatas na pele dos meus arquétipos genéticos.
Mistérios de um universo secreto, indecifrável,
a invadir-me os sentimentos...
Neles navego meu intelecto encoberto ao descoberto
Perscruto o que está para ser parido e criado.
Curvo-me: Os medos são humanos, intrínsecos ao ser.
Contra eles, gasto os sonhos de mim.
Lufague & Hilde
Fecho os olhos, cerro os punhos cheios de nada.
Nado águas revoltas e rasas com minhas braçadas
Mergulho profundo no enfrentamento dos medos...
E sinto a força emergir a desvendar meus segredos
Na mais desvairada confiança em superar, reagir.
Procuro verdades, encontro abismos,
vazios que não acredito ser.
Reencontro a proeza de reviver...
Ao recobrir e tecer o manto de bem querer.
Concordo: Alguns medos são mecanismos de defesa.
Que nos avisam da nossa falível humanidade.
Outros são atormentadores, obscuros, indefiníveis
e deles nem conseguimos fugir.
Esses são tremendos e angustiantes porque labirínticos.
O medo vem do nada e me domina.
E luto e labuto astuto venço o oculto.
São predispostos desde longe, incutidos em todos,
gravados em mim.
Ofusco as nuvens com a plumagem dos lindos sonhos.
Dói-me, o medo de mim mesma.
Mas, não me entrego ao abandono da inércia e da apatia.
Todos os outros são severos, sufocantes, primitivos.
Primatas na pele dos meus arquétipos genéticos.
Mistérios de um universo secreto, indecifrável,
a invadir-me os sentimentos...
Neles navego meu intelecto encoberto ao descoberto
Perscruto o que está para ser parido e criado.
Curvo-me: Os medos são humanos, intrínsecos ao ser.
Contra eles, gasto os sonhos de mim.
Lufague & Hilde