Independentes
Independente, somos, e nunca seremos. Somos independentes, apenas em alguns status e a partir deste tornamo-nos dependentes, de alguém, ou pelo menos do meio ambiente que nos cerca.
Nascemos totalmente dependentes. Dos animais que conheço, o homem é o animal que nasce mais dependente de seus pais, ou de alguém que assuma o papel dos pais.
A evolução, de forma totalmente ao acaso, acabou favorecendo, por uma série de erros de cópia, erros estes aleatórios, a que o bebê da espécie humana pudesse ter um cérebro maior, e com uma arquitetura de rede “especial”, que de sua complexidade surgisse uma consciência, uma autoconsciência de ser consciente, e mantivesse um inconsciente ativíssimo, repleto de processos zumbis, que desconhecemos totalmente, e que sequer percebemos seu processar. O custo deste cérebro avantajado para a estatura humana, e mais ainda para o feto em formação, cuja rede de conexões beira a casa dos trilhões, e que cujo volume é assim necessariamente maior, foi o de ter que nascer prematuro para os padrões naturais de nascimento.
O cérebro já nasce com a quantidade de neurônios praticamente estabelecida, e assim a cabeça do bebê é enorme para o tamanho deste mesmo rebento. Como a natureza, no processo de evolução não segue planos, não visa destinos ou a sua perfeição, visando tão somente selecionar aquelas criaturas que estejam melhores adaptadas a chegar a idade reprodutiva e deixar maiores números de descendentes, esta “escolha” da natureza, somente foi possível graças a outras evoluções no varejo dos erros de cópia, que avulsas poderiam até ser de impacto neutro, mas que no arranjo do conjunto da obra, propiciaram um cérebro maior e com capacidades de processamento mais poderosas, mas em “troca”, necessitou que estes bebês tivessem que nascer antes do prazo, ou então o tamanho final da cabeça impediria sua passagem pelo canal de nascimento.
A paixão foi uma delas, permitiu que pai e mãe permanecem juntos por mais tempo, tempo este que possibilitava ao recém nato atingir uma capacidade físico-biológica de poder sobreviver, pois assim os pais protegeriam, alimentariam e se “responsabilizariam” pelos seus filhos por um espaço maior de tempo. O amor natural pela sua prole foi outra adaptação importante, pois em nome deste sentimento nato, os pais se empenharam mais na criação, resguardo e nutrição de seus descendentes. Uma tendência ao social, no geral, também permitiu uma proteção de grupo, mútua, e assim com uma camada de proteção coletiva, os descendentes estavam mais protegidos para atingirem a idade de procriação e deixar descendentes. A capacidade de comunicação, primária que fosse, permitia e reforçava outras evoluções, permitindo uma maior coesão do grupo na proteção de seus filhos.
Desta forma, entre outras, nunca limitado a somente estas, evoluções avulsas (erros de cópia isolados, que possibilitavam certa adaptação, e que levavam a algum critério natural de seleção, porque eram capazes de procriar de forma mais fácil), se somaram para possibilitar que novas gerações de descendentes pudessem nascer com cérebros de maior volume, mesmo que ao custo de nascerem cada vez mais prematuros. Nossos filhos nascem, assim, hoje, totalmente prematuros para o padrão de nascimento da natureza, percebido facilmente em outras espécies. Sem estas evoluções paralelas, não conseguiríamos nascer com cérebros maiores. Se nascessem prematuros sem as evoluções que cercaram o todo, os bebês não sobreviveriam, e se ficassem na barriga da mãe, até atingirem uma idade gestacional para nascerem andando, enxergando, falando e etc, isto implicaria em mais cerca de um ano na gravidez, e a mãe estaria, pelo peso e pelo volume do bebê, impossibilitada de andar e seria morta facilmente por presas predadoras carnívoras.
Muitos podem não acreditar, ou não aceitar, mas percebam comigo. A paixão é datada, ela tem início de forma poderosa, incitando a necessidade do sexo a todo custo, somado a isto, a evolução do prazer sexual reforçava a paixão por sexos repetitivos, e assim favorecia a rápida fecundação, a paixão mantinha unidos o macho e a fêmea, para que o filhote pudesse ter a proteção por pelo menos cerca de 7 anos, podendo chegar fácil aos dez anos, o amor paterno e materno, naturais pela evolução, forçava aos pais a cuidarem melhor de seus filhos, a comunicação permitia maior interação entre os pais na insipida comunidade que se formava, o conceito social e algum altruísmo permitia uma reforço na proteção e na nutrição destas crianças, e assim pudemos nascer prematuros em excesso e mesmo assim atingir idade reprodutiva, para hoje estarmos aqui, eu escrevendo o que penso e você lendo e com direito de não concordar ou de odiar o assunto. Sem ser machista, ou sem a intenção de justificar, a evolução ainda fez mais, fez do homem um caçador de mulheres, tão logo a paixão reduzisse, e fez da mulher, que investia uma quantidade de anos absurdo em sua cria, a capacidade de mais amar ainda seus filhos.
Independente, somos, e nunca seremos. Somos independentes, apenas em alguns status e a partir deste tornamo-nos dependentes, de alguém, ou pelo menos do meio ambiente que nos cerca.
Nascemos totalmente dependentes. Dos animais que conheço, o homem é o animal que nasce mais dependente de seus pais, ou de alguém que assuma o papel dos pais.
A evolução, de forma totalmente ao acaso, acabou favorecendo, por uma série de erros de cópia, erros estes aleatórios, a que o bebê da espécie humana pudesse ter um cérebro maior, e com uma arquitetura de rede “especial”, que de sua complexidade surgisse uma consciência, uma autoconsciência de ser consciente, e mantivesse um inconsciente ativíssimo, repleto de processos zumbis, que desconhecemos totalmente, e que sequer percebemos seu processar. O custo deste cérebro avantajado para a estatura humana, e mais ainda para o feto em formação, cuja rede de conexões beira a casa dos trilhões, e que cujo volume é assim necessariamente maior, foi o de ter que nascer prematuro para os padrões naturais de nascimento.
O cérebro já nasce com a quantidade de neurônios praticamente estabelecida, e assim a cabeça do bebê é enorme para o tamanho deste mesmo rebento. Como a natureza, no processo de evolução não segue planos, não visa destinos ou a sua perfeição, visando tão somente selecionar aquelas criaturas que estejam melhores adaptadas a chegar a idade reprodutiva e deixar maiores números de descendentes, esta “escolha” da natureza, somente foi possível graças a outras evoluções no varejo dos erros de cópia, que avulsas poderiam até ser de impacto neutro, mas que no arranjo do conjunto da obra, propiciaram um cérebro maior e com capacidades de processamento mais poderosas, mas em “troca”, necessitou que estes bebês tivessem que nascer antes do prazo, ou então o tamanho final da cabeça impediria sua passagem pelo canal de nascimento.
A paixão foi uma delas, permitiu que pai e mãe permanecem juntos por mais tempo, tempo este que possibilitava ao recém nato atingir uma capacidade físico-biológica de poder sobreviver, pois assim os pais protegeriam, alimentariam e se “responsabilizariam” pelos seus filhos por um espaço maior de tempo. O amor natural pela sua prole foi outra adaptação importante, pois em nome deste sentimento nato, os pais se empenharam mais na criação, resguardo e nutrição de seus descendentes. Uma tendência ao social, no geral, também permitiu uma proteção de grupo, mútua, e assim com uma camada de proteção coletiva, os descendentes estavam mais protegidos para atingirem a idade de procriação e deixar descendentes. A capacidade de comunicação, primária que fosse, permitia e reforçava outras evoluções, permitindo uma maior coesão do grupo na proteção de seus filhos.
Desta forma, entre outras, nunca limitado a somente estas, evoluções avulsas (erros de cópia isolados, que possibilitavam certa adaptação, e que levavam a algum critério natural de seleção, porque eram capazes de procriar de forma mais fácil), se somaram para possibilitar que novas gerações de descendentes pudessem nascer com cérebros de maior volume, mesmo que ao custo de nascerem cada vez mais prematuros. Nossos filhos nascem, assim, hoje, totalmente prematuros para o padrão de nascimento da natureza, percebido facilmente em outras espécies. Sem estas evoluções paralelas, não conseguiríamos nascer com cérebros maiores. Se nascessem prematuros sem as evoluções que cercaram o todo, os bebês não sobreviveriam, e se ficassem na barriga da mãe, até atingirem uma idade gestacional para nascerem andando, enxergando, falando e etc, isto implicaria em mais cerca de um ano na gravidez, e a mãe estaria, pelo peso e pelo volume do bebê, impossibilitada de andar e seria morta facilmente por presas predadoras carnívoras.
Muitos podem não acreditar, ou não aceitar, mas percebam comigo. A paixão é datada, ela tem início de forma poderosa, incitando a necessidade do sexo a todo custo, somado a isto, a evolução do prazer sexual reforçava a paixão por sexos repetitivos, e assim favorecia a rápida fecundação, a paixão mantinha unidos o macho e a fêmea, para que o filhote pudesse ter a proteção por pelo menos cerca de 7 anos, podendo chegar fácil aos dez anos, o amor paterno e materno, naturais pela evolução, forçava aos pais a cuidarem melhor de seus filhos, a comunicação permitia maior interação entre os pais na insipida comunidade que se formava, o conceito social e algum altruísmo permitia uma reforço na proteção e na nutrição destas crianças, e assim pudemos nascer prematuros em excesso e mesmo assim atingir idade reprodutiva, para hoje estarmos aqui, eu escrevendo o que penso e você lendo e com direito de não concordar ou de odiar o assunto. Sem ser machista, ou sem a intenção de justificar, a evolução ainda fez mais, fez do homem um caçador de mulheres, tão logo a paixão reduzisse, e fez da mulher, que investia uma quantidade de anos absurdo em sua cria, a capacidade de mais amar ainda seus filhos.