Honestidade e hipocrisia

Cena recorrente: indivíduos proclamam hipocritamente a honestidade, como santos de barro, vivendo ocultamente em um submundo lamacento de trapaças e pequenas corrupções.Transgredir este hábito tornou-se raro, digno de nota nos noticiários.

A desonestidade encontra-se, majoritariamente, nos pequenos gestos que, repetidos incessantemente, geram uma rede intrincada de grandes perdas morais.Os políticos, tão comumente alvos das críticas em relação a este valor, são o reflexo dos desvios éticos contidos na população em geral.

Desde cedo, as crianças são testemunhas oculares das falsamente pequenas transgressões dos pais.Aos poucos, relacionam a honestidade ao retrocesso, à perda de oportunidades, ao fracasso.Reformular este conceito errôneo deve ser uma meta.

A desonestidade nasce da falta de empatia pelo próximo e da ganância.Aqueles que estacionam seus automóveis nas vagas reservadas, surrupiam o troco concedido incorretamente, forjam documentos, inventam desculpas, professam mentiras brancas.Crimes leves, afiançáveis, perdoáveis.E que constituem um câncer social.

Hoje, desafie-se a viver a honestidade, mesmo que este valor acarrete na perda de alguma vantagem.Permita que a retidão conduza os seus atos, nos mínimos gestos.A integridade moral é um bem inabalável: esparramar este hábito gera um círculo de virtudes.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 01/08/2013
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