Intromissão na vida alheia e visão de felicidade
Diante das decisões alheias, nossa pseudo-sabedoria sobrepõe-se às escolhas de outrem.Nossa membrana egóica nos convida ao bisbilhotamento da vida alheia, favorecendo a interferência em seu processo de evolução natural.
A criança errante, quando orientada, tem a teimosia corroborada, em um ciclo recorrente de falhas até retirar as próprias conclusão - esta é a sua necessidade.Da mesma forma, adultos apresentam piora diante de sugestões que não são próprias, incorrendo nas mesmas imprecisões.Deixar que este processo seja espontâneo é primordial para o amadurecimento verdadeiro.
É comum a insatisfação geral diante da impossibilidade dos sacerdotes em contrair matrimônio.Porém, nunca houve registro histórico dos próprios manifestando esta modificação nas regras religiosas.Muitas vezes, o descontentamento em torno da vida alheia nasce da própria incapacidade em identificar a felicidade nas escolhas não-suas, em compreender as diferenças individuais e as diversos ângulos de visão em relação à vida.
Hoje, desafie-se a não intrometer-se no caminho trilhado por outrem, permitindo que o aprendizado seja o resultado de erros constatados pelo próprio indivíduo.E, principalmente, exercite o olhar de respeito mediante modos diversos de visualizar o caminho de felicidade.