Prossigo!

Em meio ao vento no doce sereno, prossigo

Mas vou com a sensação de meu dever cumprido

Aprendi ensinei, ensinei aprendi, sempre estive ali

Erro meu, ou não, decifrar-me será sempre a missão

Ninguém dá, de bandeja, o coração

Entre lagrimas e sorrisos por vezes me escondi

Mas quem sou eu pra obrigar-te a me sentir?

Eu corro ao vento pra não mais nos permitir

Se iludir, me iludir entre desconfianças fingir

Não basta dizer que ama e só ser fiel na cama

Não adianta dizer que confia

Se em meias palavras "trupica"

Dor, raiva, decepção, tristeza...

Palavras e sentimentos que não trazem satisfação

Com tais lágrimas me despeço e vou selar o caixão

Hoje morre um amor ou uma doce ilusão...

Confusão, tormento, vontade de errar de novo

Mas o que será de nós se não ser forte e dizer basta?

Se há dor e decepção entre ambos em evidencia

Eis a questão, prosseguir ou viver machucando o coração?

Prossigo...