NUNCA MAIS

Quanto peso há em tão poucas palavras e quantas lembranças elas são capazes de trazer. Quanta dor ao sentir o quão verdadeiras elas são. Nunca mais. Nunca mais os sorrisos, o perfume, o toque, o som da voz... Nunca mais aquelas palavras tão simples e banais, mas que hoje fazem tanta falta. E como elas têm feito falta,,, Nunca mais as ausências consentidas, o retorno tão esperado, a certeza de que estaria aqui em questão de minutos. Nunca mais as expectativas sobre o amanha, nunca mais o último boa noite, o despertar lado a lado, o primeiro bom dia... Nunca mais os segredos trocados depois das luzes apagadas, os nossos sonhos impossíveis e ao mesmo tempo tão reais, deliciosamente reais. Como imaginar que tais palavras iriam definir a nossa historia, e sinceramente acreditei que se algum dia fosse, não chegaria a doer tanto. Como me custa acreditar que simplesmente nunca mais...como me custa esquecer tantos detalhes e isso as vezes me assusta. Mas sei que somente com o tempo irei esquecer e assim quem sabe poderei aceitar que nunca mais... nunca mais seremos nós dois.

Débora Brandão
Enviado por Débora Brandão em 31/07/2013
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