O Papa Francisco e os Jovens
Estou pensando que a passagem do Papa Francisco pelo Brasil, na última semana, deverá mudar o pensamento de muita gente sobre a realidade do que é a fé, a religião, a política e o Deus verdadeiro. Sempre se julgou a Igreja Católica pelo erros cometidos por alguns de seus líderes, pontualmente, mas sempre esquecendo-se da milenar grandiosidade e da sua força universal, e do trabalho comunitário junto aos menos favorecidos em todo mundo. Enquanto nós estamos mergulhados nessa frenética avalanche midiática do consumismo, onde, conforme o Papa, a notícia de queda na bolsa é mais importante do que a morte de milhares de velhos e crianças, de fome e frio, mundo afora, não vamos chegar a lugar nenhum; enquanto os bancos e os grupos financeiros corporativos estiverem manobrando o centro, em detrimento dos extremos, onde os pobres, velhos e crianças, não tem escolas, não têm saúde, não têm moradia digna, etc, o mundo vai continuar cometendo injustiças, os corruptos se locupletando e os menos favorecidos sempre servindo de massa de manobra para os políticos, especialmente nos países do terceiro mundo, como o nosso. Roguemos a Deus que ouça os apelos e ações do Papa Francisco, e que os jovens revolucionários pela fé tenham o discernimento do seus valores e reajam de forma incisiva e democrática contra esse estado de coisas que enoja o mundo, em particular no nosso Brasil. Deixemos de lado a tal teologia da prosperidade, pela confraternização universal, onde é dando que se recebe. Dando de si, é claro; não as sobras, os restos, mas compartilhando, dividindo com o nosso semelhante o que temos de melhor, o nosso calor humano, a nossa solidariedade, o nosso amor. É nisso que estou pensando!