Deixe-me aqui!

Deixe-me aqui!

Fico feliz na companhia de um caderno e uma caneta!

Tenho me defendido até do amor que recebo de outros.

Somente só, posso refletir, sobre mim, sobre ele, sobre tudo.

O espaço deveria ser realmente preenchido e não iludido.

Mas é a vida, mas que vida, mas que onda, mas que mundo.

Deixe-me aqui!

Que deixarei escrito nosso amor, minha indignação, meu protesto.

Aprendi que a solidão não é tão ruim, é uma forma de Deus, o Pai, falar.

Preciso voltar a mim, pois a muito estive somente em ti.

Pode ir, vá.

Aguardarei aqui, só, o gosto de um dia ser feliz.

Arthur Montenegro
Enviado por Arthur Montenegro em 28/07/2013
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