E chegou assim...
Em meio a noites frias, feitos como conversas jogadas ao ar, em longas frases de interesse ou não. Perfumes exalando ao instinto, copos de bebidas pela metade, sonhos e desejos. Formando ao compasso das estrelas no céu um inevitável olhar, designando a um único suspiro, a vontade de te ter naquele exato momento, formando uma muralha medieval através de quatro paredes. Beijos e abraços apertados, sensação de desbravar o mundo e cair diretamente em um mar de adrenalina, paixão e alucinação. Qualidades brigando com defeitos, amores cruzados e ciúmes doentios. Um para sempre de um lado, a distância torturante do outro. Vento e chuva forte caindo lá fora, se esquecer do frio e do amanhã que poderá não chegar, aproveitar sempre o momento, fazer dos planos a mais longa viagem, amar e ser amado, ser desejado e querer repetir esse momento a todo instante. Saudade implicante, sabores que não saem da boca, o cheiro na pele. E chegou assim, de uma maneira diferente atravessando o coração como uma flecha, deixando marcas. As quais que não querem cura, querem mais, cada vez mais um pouco deste grande e intenso amor.