Não sei...
Não sabia o que escrever, logo tudo que leres não terá lógica alguma.
Entre os passos do impasse.
Entre os dedos do fumante há o cigarro inacabavel.
Entre um dia e outro, o sono só aumenta.
Não há mais dor, mas ainda há a solidão.
Solidão que venho vencendo. Solidão que vem crescendo, mas não...
Não mudei o mundo como pretendia, mas mudei a mim mesmo.
E a dopamina de sono me traga como se traga um cigarro, com prazer e desgosto.
As lágrimas já escorreram, mas ainda estou aqui. Sempre e sempre.
Em pé, sentado, de todas as maneiras possiveis.
Quero a cama, quero a lama, quero a dor e o amor mesclado em um só nó na corda em minha garganta.
Minha boca se abre e por ela sai o grito que há tempos esteve preso.
Ela já se abriu e fez-me sentir-me leve e aerio.
O mundo não é mais o mesmo. Eu sou não mais o mesmo, ninguém mais é o mesmo.
Tudo importa... E tudo é nada e tudo em um tempo só.