ESTE SEGREDO UM PARA O OUTRO

NA NOITE DE 25 DE JULHO DE 2013

Não me conformo... não, é pouco demais dizer assim: é minha grande agonia, a maior de todas as minhas agonias que nós dois, que nos sabíamos por dentro, que tocávamos, um do outro, a pele de nossas almas, nos tenhamos tornado este segredo, este doloroso segredo que não conseguimos, há tanto tempo, compreender.

Quero saber-te em mim como te sabia; quero que me saibas em ti como me sabias. Precisamos de um milagre da Vida que novamente nos desvele, que novamente nos revele um ao outro, mas, como nunca antes, com toda a Clareza necessária.

Ah, permitam-me dizer algo singelo, que me vem de repente. Queria que o Papa Francisco pousasse sua mão sobre o teu e sobre o meu coração, para que eles, nossos dois corações, voltassem a se tocar, voltassem a vibrar, voltassem a voar pelos mais altos céus, sem nenhum receio de cair. Sem nenhum receio de cair, nem o teu nem o meu coração.

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