Desejo
Nos arredores dos teus medos, tu escondes a tua coragem. Inflado com ódio tu carregas o teu coração em sua mão esquerda pelos campos triste cultivados com dores e desespero. Um semblante de algo familiar é o que espera para te acalmar de tudo, mas não o terá hoje. O vento calmo, silencioso e gelado toca suas costelas como um forte abraço de alguém querido. De seus olhos escorrem lembranças. De sua boca saem súplicas vazias como o seu corpo. Alma e mente em devaneio, apenas o corpo pede um destino que ele mesmo não tem forças para alcançar. A morte só o observa. Seria ela injusta?