O inverso de todo cárcere prisioneiro

No instante que toco as paredes de meu quarto acredito haver socorro além do que vejo.

Quando olho acima de mim imagino salvação para o rosto curioso que deseja sentir o que está no invisível azul do céu entre o intocável universo.

Não sinto o vento passar por estar em um lugar que não vejo a época chegar.

As horas rapidamente se vão sempre trazendo os movimentos das novas estações, contrações para mais um dia de uma vida que si diminui.

Onde está a era linda que impactou nossos sentimentos .

O tempo sóbrio daquele dia inesquecível da emoção de cada momento .

O século vindouro desejado por cada um em seu último respirar.

O amor afável de uma infalível mãe que nos amava com fervor.

A atenção sóbria deste amigo pai inseparável da proteção indiscutível.

O carinho sutil de minha belíssima mulher lisonja.

O abraço real de um querido irmão ausente.

Por conceder a mim tal proteção escrevo assim para conseguir um véu de marfim.

Paulo nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 18/07/2013
Reeditado em 23/01/2014
Código do texto: T4393526
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