Encontro com meu Pai
Há noites na vida da gente
Que ficamos contente
Numa delas encontrei o meu pai…
Aproximando-se dele surpreso fiquei,
Como na realidade fui convidado
A sentar-se ao seu lado!
Escutava-se o roçar da rede no armador,
Suavemente as varandas da rede tocavam o meu corpo
E como se no balançar fosse buscar as palavras
Ia Compassadamente me falando,
Filho nem sempre nos encontramos
E o amor é nosso, foi na terra será no céu.
Fictícias são as minhas palavras
Fictícia é a minha imagem,
Mais como vês, neste momento nos encontramos!
O meu beijo já não é humano
Não molha com a saliva da matéria!
A vida é como se fosse uma lâmpada
Brutalmente rompe-se os arames
E temos de troca-la, iluminando em outro lugar.
Filho desculpe-me, as filosóficas palavras
Que as vezes te falava sem compreensão…
Agora tenho de ir, antes que você acorde,
Sempre recorde que sou seu pai.
Há noites na vida da gente
Que ficamos contente
Numa delas encontrei o meu pai…
Aproximando-se dele surpreso fiquei,
Como na realidade fui convidado
A sentar-se ao seu lado!
Escutava-se o roçar da rede no armador,
Suavemente as varandas da rede tocavam o meu corpo
E como se no balançar fosse buscar as palavras
Ia Compassadamente me falando,
Filho nem sempre nos encontramos
E o amor é nosso, foi na terra será no céu.
Fictícias são as minhas palavras
Fictícia é a minha imagem,
Mais como vês, neste momento nos encontramos!
O meu beijo já não é humano
Não molha com a saliva da matéria!
A vida é como se fosse uma lâmpada
Brutalmente rompe-se os arames
E temos de troca-la, iluminando em outro lugar.
Filho desculpe-me, as filosóficas palavras
Que as vezes te falava sem compreensão…
Agora tenho de ir, antes que você acorde,
Sempre recorde que sou seu pai.