Ao olhar da inocência
Certo dia me perdi em um olhar,
Mas não um qualquer,
Mas sim um de uma criança,
Cheio de brilho,de alegria, de inocência,
Carência?
Não,
Talvez só a falta momentânea do colo da mãe,
Depois tudo bem novamente,
Aquele sorriso ainda vazio,
Que enchia os meus sonhos acordados,
E me fazia relembrar de um sonho da noite anterior,
Eu dormia e então novamente acordava,
Como uma grande criança,
Grande sim,pequena nunca,
Chorar por um doce ou brinquedo que não se ganha,
Coisa pouca
Mas de tanta importância que deveríamos dar muito mais atenção,
É só o seu pequeno grande futuro em desenvolvimento ali na sua frente,
É só quem pode determinar a inovação,
É só quem pode salvar o seu mundo com amor e união,
Mas tão de repente acordei,
E em algumas coisas me perdi,
Na verdade não me perdi,
Mas chorei sofri,
Vi pessoas crescidas com tanta ignorância,
Relevância,idiotice,arrogância,
Então logo me bateu um tanto quanto de saudade,
Daquele belo olhar de criança