Hoje acordei mais cedo para pensar a vida, o que acontece no mundo. Pretensão de quem necessita distanciar-se para refletir, perceber o todo, amainar filosoficamente as proprias emoções. Dificil este objetivo, mas quero tentar perceber este momento diferenciando meu estar no mundo sem efetivamente pertencer a ele..Algo assim como um observador estrangeiro numa terra estranha, catalogando experiencias. Estamos profundamente enraizados no viver a vida mesmo sem entender como e porque fomos lançados no mundo. Assim reverberamos como uma caixa de ressonancia tudo que externamente percebemos como sendo verdadeiramente nós e nossos.
Mas hoje em especial, não quero que seja assim. Quero conseguir a proeza de sem isolar-me do meu ambiente natural e sendo exatamente como sou no cotidiano, ausentar-me das perplexidades que este mundo lança na minha cara como provocação para um encontro com a filosofia.
Paradigmas estão sendo arrebentados, mundo em convulsão e mesmo assim e apesar disso, percebo muitas pessoas vivenciarem o dia a dia como se não percebessem ou enxergassem nada do que acontece a não ser seus proprios interesses tão exclusivamente pessoais e umbilicais que me surpreendem. É como estivessem completamente isoladas num esfera que as tornam imunes aos conflitos externos,as mudanças, aos embates, as transformações que também as atingem, mas que aparentemente elas não sentem..O mundo para elas, é exatamente como seu silencio e indiferença acontecem. Este comportamente aparentemente indiferente e alienantemente frio ao ponto de não expressarem em nenhum nível palavra ou ação algo que denuncie que estão vivas,despertas, me provoca a reflexão..
Sempre admirei profundamente os combatentes e heroicos homens/mulheres que contribuiram e contribuem positivamente para o mundo. Muitos jamais tiveram esta pretensão, eles simplesmente viveram, existem e assumiram no presente ou no passado sua propria verdade existencial meta interior, sonhos, fantasias ou utopias.Não importa o nome, nem o tempo, eles acreditaram na coragem de ser eles proprios. Não se importaram em expor a propria vida, pensamentos, segurança ou conforto, estes homens foram e serão sempre fundamentais e necessários. Muitos anonimamente hoje e ontem realizaram proezas que mudaram sistemas, jamais receberam medalhas, jamais foram reconhecidos ou lembrados, mas estes homens em todo o tempo, em qualquer tempo transformam o mundo, plantaram e plantam as sementes para o futuro.
Atualmente estamos pagando um preço altissimo por esta transição que acontece de forma tão espetacular neste eclodir de paradigma para uma nova forma de pensar o mundo. É comum na historia da humanidade, sempre que o inconsciente coletivo acumula novas ideias, novas mudanças de interesses e exaurem as várias possibilidades de renovação e perspectivas de ciclos decadentes, acontecer os embates entre os contrarios que vêm a tona. Percebemos isto no despertar da consciencia do ser humano, alguns imediatamente conectam-se com as novas idéias e saúdam o nascer do mundo que desponta repleto de possibilidades. Outros agarram-se apavorados aos seus dogmas, seus livros sagrados, aos seus preconceitos, a ojeriza e ao medo terrivel que tem de mudanças. Mas mudanças são assim, elas acontecem e se nós não mudarmos naturalmente, elas mudarão a gente... pelo amor ou pela dor a mudança acontecerá sempre, inexorávelmente!
Mas hoje em especial, não quero que seja assim. Quero conseguir a proeza de sem isolar-me do meu ambiente natural e sendo exatamente como sou no cotidiano, ausentar-me das perplexidades que este mundo lança na minha cara como provocação para um encontro com a filosofia.
Paradigmas estão sendo arrebentados, mundo em convulsão e mesmo assim e apesar disso, percebo muitas pessoas vivenciarem o dia a dia como se não percebessem ou enxergassem nada do que acontece a não ser seus proprios interesses tão exclusivamente pessoais e umbilicais que me surpreendem. É como estivessem completamente isoladas num esfera que as tornam imunes aos conflitos externos,as mudanças, aos embates, as transformações que também as atingem, mas que aparentemente elas não sentem..O mundo para elas, é exatamente como seu silencio e indiferença acontecem. Este comportamente aparentemente indiferente e alienantemente frio ao ponto de não expressarem em nenhum nível palavra ou ação algo que denuncie que estão vivas,despertas, me provoca a reflexão..
Sempre admirei profundamente os combatentes e heroicos homens/mulheres que contribuiram e contribuem positivamente para o mundo. Muitos jamais tiveram esta pretensão, eles simplesmente viveram, existem e assumiram no presente ou no passado sua propria verdade existencial meta interior, sonhos, fantasias ou utopias.Não importa o nome, nem o tempo, eles acreditaram na coragem de ser eles proprios. Não se importaram em expor a propria vida, pensamentos, segurança ou conforto, estes homens foram e serão sempre fundamentais e necessários. Muitos anonimamente hoje e ontem realizaram proezas que mudaram sistemas, jamais receberam medalhas, jamais foram reconhecidos ou lembrados, mas estes homens em todo o tempo, em qualquer tempo transformam o mundo, plantaram e plantam as sementes para o futuro.
Atualmente estamos pagando um preço altissimo por esta transição que acontece de forma tão espetacular neste eclodir de paradigma para uma nova forma de pensar o mundo. É comum na historia da humanidade, sempre que o inconsciente coletivo acumula novas ideias, novas mudanças de interesses e exaurem as várias possibilidades de renovação e perspectivas de ciclos decadentes, acontecer os embates entre os contrarios que vêm a tona. Percebemos isto no despertar da consciencia do ser humano, alguns imediatamente conectam-se com as novas idéias e saúdam o nascer do mundo que desponta repleto de possibilidades. Outros agarram-se apavorados aos seus dogmas, seus livros sagrados, aos seus preconceitos, a ojeriza e ao medo terrivel que tem de mudanças. Mas mudanças são assim, elas acontecem e se nós não mudarmos naturalmente, elas mudarão a gente... pelo amor ou pela dor a mudança acontecerá sempre, inexorávelmente!