O amor foi mais
Que pena que o amor esteja condicionado a coisas tão pequenas quanto as células de adiposidade que formam um corpo, caracteres num monitor, impressões digitais num telefone celular. Que pena que o amor acabe se tornando tão vulgar quanto taxas automaticamente debitadas de uma conta bancária. Que pena que o amor, assim como Deus, só exista em nossas mentes angustiadas, transtornadas pelo receio de sua inexistência.
Por já ter sido menos que isso, o amor foi mais.