Labirinto do Fauno (inspiração e saudade)

Se pensas sobre a vida e como nela podes tu viver, pensai-vos sobre tua morte e em como pretendes morrer, ficais aqui vagando sob o céu que podes ver e não atem teus pensamentos a um mundo onde gostarias de viver, falta-te poesia e música para transcende-la. A vida não parece grandes coisas aos olhos de quem já não tem o porque vive-la. Quando perdes mais do que se pode suportar a imaginação irá te consumir, teus olhos já não verão o que é real e como morfina irão te induzir, afogados em sentimentos confusos sabes apenas quando será a tua hora de partir, aceitar não é a melhor opção tens mesmo é que acreditar naquilo já escolhestes para ti e só assim poderás seguir para o lado que melhor lhe convir. Conheci alguém que assim o fez e talvez nunca irei compreender de verdade como é possível tal grandeza e serenidade. A infinitude de viver sabendo quando já não mais estará aqui perto de quem se ama e mesmo assim se realizar na alegria de ter feito aquilo que era certo para aqueles que foram presenteados com sua presença é ser iluminado sob as asas do anjo da morte que aguardara pacientemente a hora de carrega-lo para o descanso eterno em seu mundo real de onde saístes apenas para cumprir mais uma missão.

Sinto a falta de teu corpo, mas sinto teu espírito e este não abandonarei, pois preciso de ti para poder seguir, assim como os ventos guiam as nuvens, levai-me para dentro da tempestade para que eu possa cair sobre a terra e correr através dos rios até o mar que torna-se pequeno diante de tanta saudade.

Jéssik Rubia Stein
Enviado por Jéssik Rubia Stein em 15/07/2013
Reeditado em 15/07/2013
Código do texto: T4387477
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