Dos loucos que sabem
Dos loucos que sabem pouco dos sábios que nada sabem estamos aqui só para escrever sobre as mentiras que um dia foram verdade e que agora já não são nem saudade.
Amadureceram então os dois ao longo da impiedade, tanto história de verdade quanto qualquer outra parábola que podem ser ditas por uma voz serena. O que tem ambos agora senão apenas memórias de dor que já nem doem mais, nas mãos de quem não teve o que quis e viu que de nada serviu tanto querer.
Nas madrugadas servidas de fados e palavras algo foi descoberto por quem ainda não viveu tanta coisa quanto gostaria, e foi assim que percebeu então as muitas coisas as quais ainda irá se passar antes mesmo que pudesse de fato fechar os olhos e sonhar com tantas peripécias e histórias encantas de que já ouvirá falar.