Brincando de rimar
De amor não hei de morrer,
Mas da falta dele até pode ser,
Procuro nem pensar no que pode acontecer,
Se teus olhos pequeninos eu não mais puder ver,
Sentir teu perfume é como viajar em pensamentos,
Cola em mim aquela fragrância que vem em bons ventos,
Fechando involuntariamente meus olhos, lembro dos nossos momentos,
Em que só contigo eu quis estar, meu alento, eu bem que tento,
Não viver meus dias pensando somente em teus afagos,
Quanta tolice, beijos, carícias e longos abraços,
Que tiram meu chão me transformando num ser tão fraco,
Quanto poder exerce sobre mim, me amedronta,
Vejo toda esta sensualidade que me afronta,
Constantemente me põe louca,
Em vão tento me esquivar, sair à francesa,
Grande besteira, me invadiu com tal sutileza,
E sorrateiramente conheceu minhas fraquezas,
Vasculhou meus pensamentos e te viu lá,
Você nem poderia imaginar,
Que mexe tanto comigo,
Doce amigo,
Só desejo estar contigo,
Agora conhece-me como a palma de tua mão,
Despiu-me a alma e escaneou meu coração,
Vê se para com esta pose de durão,
E deixa essa tua amiga te ensinar o que é uma verdadeira paixão.
Ao meu amigo colorido e cheiroso.
Cris