IMPUNIDADE
As faces enrubesceram
E nos olhos incrédulos
A constatação dos crimes
Julgamentos se perderam
Flores pisoteadas no chão
Cães magros abandonados
Fétida, pestilenta periferia
Toda a vida na contra mão
Com os córregos infestados
Bandidos, crime organizado
Organizando a cruel orgia
E a justiça? Quê justiça?
Dormindo em berço esplêndido!!!