Confusão.
Penso, se não penso dispenso.
Quando penso me encontro, me perco
Abraço outro mundo.
Penso até quando não penso. Em mim, em nada, em tudo.
Passado, presente, futuro. O se, o talvez.
Desde sempre, vez em quando.
Abro a porta, os pensamentos vão e vem.
Fecho a porta e eles gritam em minha cabeça, loucos e sedentos por liberdade.
Ai que vontade! Que vontade de não pensar, de esvaziar minha mente.
De sentir as paredes frias e ocas cheias de tranquilidade.
Tiroteio, campo de guerra, um redemoinho de ideias que não formam nada concreto.
Tudo sem sentido, inconcluído.
São fios que se arrebentam sem conexão, é a minha confusão.
Furacões de incertezas devastam minhas ideias.
Nada faz sentido, tudo é um turbilhão confuso, cores difusas, músicas fora de tom.
Estou fora de mim, e o reflexo que vejo é totalmente desfocado.