Confusão.

Penso, se não penso dispenso.

Quando penso me encontro, me perco

Abraço outro mundo.

Penso até quando não penso. Em mim, em nada, em tudo.

Passado, presente, futuro. O se, o talvez.

Desde sempre, vez em quando.

Abro a porta, os pensamentos vão e vem.

Fecho a porta e eles gritam em minha cabeça, loucos e sedentos por liberdade.

Ai que vontade! Que vontade de não pensar, de esvaziar minha mente.

De sentir as paredes frias e ocas cheias de tranquilidade.

Tiroteio, campo de guerra, um redemoinho de ideias que não formam nada concreto.

Tudo sem sentido, inconcluído.

São fios que se arrebentam sem conexão, é a minha confusão.

Furacões de incertezas devastam minhas ideias.

Nada faz sentido, tudo é um turbilhão confuso, cores difusas, músicas fora de tom.

Estou fora de mim, e o reflexo que vejo é totalmente desfocado.

Alessandra Ramírez
Enviado por Alessandra Ramírez em 11/07/2013
Reeditado em 20/10/2013
Código do texto: T4382549
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