Vida de artista.

Desde que vivi, comecei meu processo de estar morrendo. Durante toda a minha morte, tenho momentos em que quero começar a viver de novo e diferentemente. Não que uma vida sumisse. Ela apenas ganharia a companhia de outra. Vontade de ler um livro, inventar uma brincadeira, uma nova língua, entrar em uma banda, fazer teatro. Então, noto que todas essas vidas estão ligadas a arte. E quando eu assistir a um show e ver um desenho e não for a autora, sentirei que o meu processo de morte estará findo. E não restaria mais nada. A criança que um dia começou a viver, se entediaria e pediria para renascer em que estivesse vivo.

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Nota da autora:

Se eu não tiver conseguido passar o que queria -admito, é um texto confuso - ouçam vida de artista ( Itamar assumpção ).