Em vez de árvores, rizomas....
Afirmava Descartes: “Toda a filosofia é como uma árvore: as raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos são todas as outras ciências”. (CAPRA, 1996, p.29).
Então pergunto:
Qual o espaço para o primor?
Como são tratados seus frutos?
Se eles é que dão
A multiplicidade
A continuidade da vida
A beleza da diversidade
A transversalidade não hierarquizada
De cada semente
De cada nova interconexão
Aqui, lá e acolá...
E onde mais o espontâneo devir
Possa rizomatizar a existência
Numa esquizoanálise profunda
Do agora, do ontem e do amanhã.
E para além disso:
Numa explosão atemporal
Na plasticidade de um plano de imanência
A exemplo do multiverso que nos circunda
ACCO
ACCO