Trapezista

Numa manhã de inverno, céu totalmente limpo, parada sobre uma grande ponte, com o sol refulgindo nas janelas espelhadas dos grandes prédios, vi um homem solitário, como um inseto, pendurado por cabos e cordas, lavando a parede de um imenso edifício. Mais uma daquelas pessoas que nunca notamos, mais um anônimo trapezista da vida, sem redes, buscando seu próprio equilíbrio.