ROSA DOS VENTOS
Gira agora em ventos desrraigados
Sem rumo segue seus vãos caminhos
Que desnorteia corações amados
Deixando órfãos ternos abraços e carinhos
Destila teus amanhecidos orvalhos
Para matar a sede dos pobres andarilhos
Abre-se faceira no calor da manhã
Coroando o ar com teu inebriante aroma
Faz-me arejante no vaguear perfumado
Retem a sua volta olhares espantados
Oh! Visão tua que paralisa os destemidos
Apontas para meu ser essa magnitude
E sem esforço me conduz ao paraíso
Onde te encontro com toda pompa Rosa dos Ventos.