O PROPÓSITO EM SER DISTINTO
Na maioria das vezes, nós os seres humanos preferimos guardar no consciente os fatos que nos causaram decepções, ao invés das coisas agradáveis.
Muitos ficam remoendo situações adversas, encontrando razões e culpados, quando na verdade deixam passar despercebidas as possibilidades que expressaram contentamento e admiração.
Para essas pessoas o perdão não é fácil e esquecem de que quanto mais se preenchem desses sentimentos negativos, mas infelizes se tornam.
Quando alguém nos magoa, nos fere na alma também temos parcelas de culpas e o nosso corpo retém o vínculo de imperfeição para que sejamos vítimas e nos sintamos movidos de compaixão por nós mesmos. Estendendo assim, motivos para dar satisfação as incapacidades.
Ao contrário de quem é ferido e não difundi a ferida. Aprendeu que o perdão é um presente pra quem pratica, uma oração que abre portas de céu e uma virtude de quem compreende o infinito amor de Deus.
Essa pessoa desenvolveu a piedade filial e jamais será ingrato no uso dessa herança, porque a ternura para o qual se sentiu convidada transmitirá às gerações que a verdadeira sabedoria, oferece grãos para o moinho sem misturá-las com o joio ou condicioná-las a significados limitados.
O fato é que ela encontra a verdade e na verdade traça sua jornada de paz.
Não permite se ilustrar com rancores, não teme ser ofendido por ninguém, pois despertou em primeiro lugar a bondade do seu coração e esta, não poderá ser abatida por nada. Porém, encontra em tudo sentido pra aprendizagens e o não julgar faz parte de seu programa de educação.
Quando em nossos achados selecionamos mais erros em uma pessoa do que perfeições é que dentro de nós há caminhos incorretos necessitando de reajustes. Nossa visão deve ter ao menos o maior contato com acertos do que com equívocos. Mesmo em pântanos é possível visualizar a estação das flores.
O homem é apenas um sopro, mas a vida do homem vai além quando nela existe a luz de Deus. E é essa luz que forma em nosso caráter as regras da moral; a filosofia do amor e ascendência pelo perdão.
Seja alguém deificado, revestido de tarefas altruístas e consideravelmente humano por natureza.
Eis o propósito em ser distinto!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.